Trabalhar como frentista e atender o público em um posto de gasolina. Essa é a função da frentista Andrea do Nascimento Fontes, de 37 anos, que é uma das pioneiras e já atua há 12 anos no trabalho.
Atualmente, ela está trabalhando no posto de gasolina BR, no bairro Vila São Paulo, em Itanhaém.
“Comecei como frentista aos 25 anos e já faz 12 anos. No início, trabalhei no posto do Belas Artes, que pertence a mesma rede. E também me desliguei durante dois anos para cuidar das minhas filhas. Mas na primeira oportunidade voltei a trabalhar e estou aqui há três anos”.
Ela explica que, no início, não tinha noção de como trabalhar na função.
“Fiquei um pouco assustada, pois era um número pequeno de mulheres nos postos de gasolina. Além de ser um serviço braçal, mas os colegas de trabalho me ajudaram bastante”.
Hoje, Andrea também recebe as carretas de combustível e faz análise do combustível, o que deu maior incentivo para ela continuar. Além de abastecer os veículos, caminhões, motos, faz conferência no estoque e atua na calibragem de pneus.
Entre as principais dificuldades, Andrea cita o preconceito por parte do público. “Ao abrir a frente do carro para ver o nível de óleo, muitas pessoas ficam com receio e pedem pra chamar um rapaz frentista.
Mas depois percebem que a gente entende e sabe avaliar”, salienta.
Andrea conta que o preconceito, às vezes, vem das próprias mulheres, apesar de o público também elogiar o seu trabalho.
“No início ouvia muitos comentários – “nossa mas é um serviço de homem, você vai trabalhar mesmo, também é cansativo?”, lembra Andrea.
Outra dificuldade, segundo ela, também é saber conciliar a família com o trabalho. Ela é casada e tem duas filhas.
“Mas gosto do que faço e não me arrependo, pois já consegui adquirir bastante experiência na função”. Ela trabalha em regime de turno, 12 por 36 horas.
Mercado de trabalho
Atualmente, Andrea afirma que o mercado de trabalho está mais aberto às mulheres para assumirem essa função. Antigamente, no posto só tinha uma mulher, mas hoje já conta com duas mulheres como frentistas.
“Apesar de haver o empoderamento feminino, creio na base. A gente é capaz e tem que acreditar nisso. Mas também temos que saber o nosso lugar como mulher e cuidar da família e do lar. Acho que vale a pena correr atrás de nossos sonhos e não se importar com o preconceito”, frisa.
Sonhos
Andrea completou o ensino superior e é formada em Recursos Humanos. Um dos seus sonhos é poder trabalhar nesta área num futuro próximo.
“Como ainda não tinha adquirido experiência na área, não consegui trabalhar com RH. Mas a minha intenção é atuar nesta área que em me formei. Tenho foco para isso e pretendo correr atrás”, finaliza.
Leia mais em: https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/
MATÉRIA DO DIÁRIO DO LITORAL
https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/
Trabalhar como frentista e atender o público em um posto de gasolina. Essa é a função da frentista Andrea do Nascimento Fontes, de 37 anos, que é uma das pioneiras e já atua há 12 anos no trabalho.
Atualmente, ela está trabalhando no posto de gasolina BR, no bairro Vila São Paulo, em Itanhaém.
“Comecei como frentista aos 25 anos e já faz 12 anos. No início, trabalhei no posto do Belas Artes, que pertence a mesma rede. E também me desliguei durante dois anos para cuidar das minhas filhas. Mas na primeira oportunidade voltei a trabalhar e estou aqui há três anos”.
Ela explica que, no início, não tinha noção de como trabalhar na função.
“Fiquei um pouco assustada, pois era um número pequeno de mulheres nos postos de gasolina. Além de ser um serviço braçal, mas os colegas de trabalho me ajudaram bastante”.
Hoje, Andrea também recebe as carretas de combustível e faz análise do combustível, o que deu maior incentivo para ela continuar. Além de abastecer os veículos, caminhões, motos, faz conferência no estoque e atua na calibragem de pneus.
Entre as principais dificuldades, Andrea cita o preconceito por parte do público. “Ao abrir a frente do carro para ver o nível de óleo, muitas pessoas ficam com receio e pedem pra chamar um rapaz frentista.
Mas depois percebem que a gente entende e sabe avaliar”, salienta.
Andrea conta que o preconceito, às vezes, vem das próprias mulheres, apesar de o público também elogiar o seu trabalho.
“No início ouvia muitos comentários – “nossa mas é um serviço de homem, você vai trabalhar mesmo, também é cansativo?”, lembra Andrea.
Outra dificuldade, segundo ela, também é saber conciliar a família com o trabalho. Ela é casada e tem duas filhas.
“Mas gosto do que faço e não me arrependo, pois já consegui adquirir bastante experiência na função”. Ela trabalha em regime de turno, 12 por 36 horas.
Mercado de trabalho
Atualmente, Andrea afirma que o mercado de trabalho está mais aberto às mulheres para assumirem essa função. Antigamente, no posto só tinha uma mulher, mas hoje já conta com duas mulheres como frentistas.
“Apesar de haver o empoderamento feminino, creio na base. A gente é capaz e tem que acreditar nisso. Mas também temos que saber o nosso lugar como mulher e cuidar da família e do lar. Acho que vale a pena correr atrás de nossos sonhos e não se importar com o preconceito”, frisa.
Sonhos
Andrea completou o ensino superior e é formada em Recursos Humanos. Um dos seus sonhos é poder trabalhar nesta área num futuro próximo.
“Como ainda não tinha adquirido experiência na área, não consegui trabalhar com RH. Mas a minha intenção é atuar nesta área que em me formei. Tenho foco para isso e pretendo correr atrás”, finaliza.
Leia mais em: https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/
MATÉRIA DO DIÁRIO DO LITORAL
https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/
Trabalhar como frentista e atender o público em um posto de gasolina. Essa é a função da frentista Andrea do Nascimento Fontes, de 37 anos, que é uma das pioneiras e já atua há 12 anos no trabalho.
Atualmente, ela está trabalhando no posto de gasolina BR, no bairro Vila São Paulo, em Itanhaém.
“Comecei como frentista aos 25 anos e já faz 12 anos. No início, trabalhei no posto do Belas Artes, que pertence a mesma rede. E também me desliguei durante dois anos para cuidar das minhas filhas. Mas na primeira oportunidade voltei a trabalhar e estou aqui há três anos”.
Ela explica que, no início, não tinha noção de como trabalhar na função.
“Fiquei um pouco assustada, pois era um número pequeno de mulheres nos postos de gasolina. Além de ser um serviço braçal, mas os colegas de trabalho me ajudaram bastante”.
Hoje, Andrea também recebe as carretas de combustível e faz análise do combustível, o que deu maior incentivo para ela continuar. Além de abastecer os veículos, caminhões, motos, faz conferência no estoque e atua na calibragem de pneus.
Entre as principais dificuldades, Andrea cita o preconceito por parte do público. “Ao abrir a frente do carro para ver o nível de óleo, muitas pessoas ficam com receio e pedem pra chamar um rapaz frentista.
Mas depois percebem que a gente entende e sabe avaliar”, salienta.
Andrea conta que o preconceito, às vezes, vem das próprias mulheres, apesar de o público também elogiar o seu trabalho.
“No início ouvia muitos comentários – “nossa mas é um serviço de homem, você vai trabalhar mesmo, também é cansativo?”, lembra Andrea.
Outra dificuldade, segundo ela, também é saber conciliar a família com o trabalho. Ela é casada e tem duas filhas.
“Mas gosto do que faço e não me arrependo, pois já consegui adquirir bastante experiência na função”. Ela trabalha em regime de turno, 12 por 36 horas.
Mercado de trabalho
Atualmente, Andrea afirma que o mercado de trabalho está mais aberto às mulheres para assumirem essa função. Antigamente, no posto só tinha uma mulher, mas hoje já conta com duas mulheres como frentistas.
“Apesar de haver o empoderamento feminino, creio na base. A gente é capaz e tem que acreditar nisso. Mas também temos que saber o nosso lugar como mulher e cuidar da família e do lar. Acho que vale a pena correr atrás de nossos sonhos e não se importar com o preconceito”, frisa.
Sonhos
Andrea completou o ensino superior e é formada em Recursos Humanos. Um dos seus sonhos é poder trabalhar nesta área num futuro próximo.
“Como ainda não tinha adquirido experiência na área, não consegui trabalhar com RH. Mas a minha intenção é atuar nesta área que em me formei. Tenho foco para isso e pretendo correr atrás”, finaliza.
Leia mais em: https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/
MATÉRIA DO DIÁRIO DO LITORAL
https://www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/frentista-atua-ha-12-anos-na-funcao-mas-ainda-enfrenta-preconceito-em/166312/